sexta-feira, 9 de março de 2012

TENTAÇÃO

 
Não me tente, ó menina,
Com essa beleza divina
Que me mostra, quase nua...
Não me tente, que enlouqueço,
E dos pudores esqueço,
Ante o que me insinua...

Há tempos que a desejo,
Sonho doido com seu beijo,
Sua boca de sedução...
E agora a vejo assim,
Projetar-se sobre mim,
Com tanta provocação...

Se me tenta, desejosa,
Qual uma gata manhosa,
Com tanta desfaçatez,
Vou deitá-la sobre a relva
E qual as feras na selva,
Possuí-la de uma vez!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

PROSTITUIÇÃO


                           PROSTITUIÇÃO
Introdução
Este trabalho sobre a prostituição vai ser realizado no âmbito da disciplina de Filosofia e tem como objectivo a preparação para um debate incluído na matéria Argumentação e Rétorica.
Escolhemos este tema porque apesar de estarmos no séc. XXI continua a ser um grande tabu para grande parte da sociedade de todo o mundo.
Definimos a prostituição como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais ou afectivos. Normalmente a prostituição consiste na troca de sexo pelo dinheiro, mas nem sempre é assim. Muitas vezes a troca acontece entre relações sexuais e favorecimento profissional ou bens materiais. Apesar de existir prostituição masculina, a mais comum é a praticada pelas mulheres, e é nela que vamos basear o nosso trabalho.
Na nossa opinião, a prostituição não devia ser proibida ou/e considerada crime. Visto que a prostituição é como um trabalho, uma vez que se estabelecem contratos, combinando-se o tipo de trabalho, o período de tempo e a quantidade de dinheiro. É uma profissão como qualquer outra, onde se trabalha duramente, luta-se contra a concorrência, esforça-se para manter um padrão de qualidade, comprem-se horários, protesta-se contra o movimento e também causa um pouco de stress. É a prostituta que decide se fará o trabalho, se vai dispor do seu corpo e ficar mais tempo com o homem, se receberá ou não dinheiro por isso, quais os serviços sexuais que ela prestará no local do trabalho: sexo vaginal? Sexo anal? Sexo Oral? Beijo? Estes factores não são mais do que a prova de que a trabalhadora tem todo o poder sobre o seu corpo e sobre o que faz.
Além de que, quando normalmente dizemos que as prostitutas “vendem o corpo”, estamos a cometer um grande erro: Elas não vendem nada; Alugam o que é seu. Mas então se por alugarem o que lhes pertence são caluniadas e mal-vistas pela sociedade, também as mulheres “barrigas de aluguer” deviam ser. Tal como a prostituta, estão a alugar o corpo. A mulher – enquanto sujeito social – tem autonomia sobre o seu corpo: ela pode usá-lo como melhor achar a partir das suas escolhas, o que significa, inclusive, fazer parte do comércio sexual. As prostitutas têm autonomia no seu, ao qual impõem os limites e os termos da interacção com seus clientes. Este olhar coloca a mulher num lugar de possibilidade de escolha em relação aos seus actos e ao seu corpo. As consequênsias dos seus actos serão melhores ou piores de acordo com o que a prostituta escolheu para si mesma. Por exemplo, quando fazemos um texto argumentativo não colocamos o nosso pensamento à venda, apenas “alugamos” as nossas ideias. Por outras palavras, aqui há uma troca em que oferecemos as nossas ideias e recebemos um bem que nem sempre é financeiro. O que queremos dizer é que todos nós colocamos nossos serviços à mercê do outro, em que o corpo é o terreno dessas relações. Afinal, o corpo é o espaço social no qual estão incorporados elementos sócio-culturais que comunicam significados. Talvez a prostituição seja tão mal vista porque as pessoas invejam o poder que as prostituitas têm.
Muitas vezes as prostitutas não são procuradas apenas para o prazer sexual dos homens mas sim para os ajudar a fugir à realidade, para os fazer esquecer dos problema, para conversar um pouco e até mesmo para relaxar. Uma prostituta tem de saber tocar tanto no corpo como na alma de um homem. Elas ajudam nos problemas íntimos e são amigas durante meia hora, da qual 15 minutos são gastos em sexo. Sexo que muitas vezes não traz prazer a prostituta, e que ela tem como ‘dever’ fingir um orgasmo, para mostrar ao homem o quanto ele foi capaz de lhe dar prazer, e assim torna-lo um cliente mais assíduo.
É também necessário ver a prostituição como um meio de subsistência, uma vez que muitas mulheres aceitam se prostituir para que possam sobreviver, sustentar a família ou até pagar os estudos. Umas gostam, outras têm necessidades e precisam desta actividade.
Conclusão
A partir desse trabalho marco minha própria compreensão do conceito da atividade da prostituição: um trabalho em que durante um certo período de tempo se trocam serviços sexuais por um bem e, assim, se estabelece uma relação econômica. E, além disso, há características de organização para o exercício da prostituição – regras, horários, regularidades, rotinas, preços, contatos – que a estruturam como um trabalho. Entretanto, é evidente que a prostituição, com seu status estigmatizado, alvo de repressão policial e censura pelo senso comum, não é uma profissão como qualquer outra. Com isso tudo, queremos dizer que a atividade da prostituição requer um olhar cuidadoso e um debate em que a sociedade enfrente a questão como uma prática social.
É preciso entender que muitos dos sujeitos que se prostituem usam seus corpos a partir de uma escolha a qual esta colocada em um campo de possibilidades de um possível agenciamento social e, portanto, precisa ser respeitada enquanto tal. Defendo que não é o corpo da prostituta que está à venda na relação comercial da prostituição. Por exemplo, quando fazemos um texto argumentativo não estamos colocando nossa mente à venda, apenas estamos “alugando” nossas idéias. Em outras palavras, aqui há uma troca em que oferecemos nossas ideias e recebemos um bem que nem sempre é financeiro.
O que quero dizer é que todas nós colocamos nossos serviços a mercê do outro, em que o corpo é o terreno dessas relações, afinal, o corpo é o espaço social no qual estão incorporados elementos sócio-culturais que comunicam significados. Para as prostitutas o corpo que está na prostituição é um corpo que deve comunicar uma relação calcada no corpo mercadoria, já nas relações afetivas esse mesmo corpo comunicará sentimentos de afeto, de fidelidade e intimidade, valores que compõem essas últimas.
Nessas questões todas há uma discussão fundamental de cidadania, já que parece mesmo que as prostitutas são consideradas cidadãs pela metade, o que as impede de se estabelecer no lugar de quem tem autonomia do corpo e de suas escolhas. Talvez a perspectiva de um outro olhar possa transformar o sentido de ser sujeito social na prostituição em nosso país.

domingo, 26 de dezembro de 2010


O momento decisivo em que uma prostituta aborda seu cliente.
Esta imagem é um convite a reflexão sobre diversos pontos em nossa vida profissional.
Não somente a prostituição destas garotas, porém a prostituição do caráter, dos sonhos e dos nossos ideais de justiça dentro do mercado de trabalho, o já conhecido e muito repetido por muitos “jeitinho Brasileiro”.
Até aonde algumas camadas da população Brasileira chega para representar a sua parcela em uma sociedade voltada ao “TER” e não ao “SER”.
Qual a nossa real necessidade em termos financeiros? O que realmente precisamos ter e comprar?
Esta imagem utiliza de diversos recursos fotográficos para transmitir sua mensagem, pode-se observar através do jogo de luzes da mesma um caminho ascendente destas profissionais, o lugar aonde elas se encontram é mais escuro, o que representa a rejeição, o errado que deve ser escondido, o que não deve brilhar e o que não enriquece nossos olhos (a prostituição é considerada por muitos como um trabalho não digno), na mesma perspectiva têm-se as luzes da cidade ao fundo que foram preservadas de modo nítido no momento em que foi fotografada, com o intuito de dar profundidade a imagem, representar um lugar a ser conquistado, sua inclusão na sociedade, as luzes de forma transparente sem estarem desfocadas buscam transmitir todas as conquistas materiais pessoais objetivadas por elas.
Este caminho e esta busca também é observada no sentido direcional ao qual caminham as pessoas pela rua, todas as pessoas que aparecem na foto estão caminhando de encontro a parte mais iluminada da imagem.

Outro aspecto relevante nesta foto é união a que estas profissionais são obrigadas a adotar para sua proteção dentro do seu habitat. Este fato trás a reflexão da importância e necessidade das parcerias, conceito muito discutido e pensado dentro do mercado de trabalho.
A identidade delas foi preservada naturalmente através do “click” fotográfico.

Sugar e ser sugado pelo amor



 
Sugar e ser sugado pelo amor
no mesmo instante boca milvalente
o corpo dois em um o gozo pleno
que não pertence a mim nem te pertence
um gozo de fusão difusa transfusão
o lamber o chupar e ser chupado
no mesmo espasmo
é tudo boca boca boca boca
sessenta e nove vezes boquilíngua.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Quero sentir você...

 ,
 Quero sentir você, sentir sua pele na minha,
Roçando, suando, cheirando...
Quero sentir você...
Sentir seus braços num abraço apertado,

Esfregado, pegajoso...
Quero beijar você...
Ver sua boca gostosa, rosada, ávida por um beijo,
 Morder teus lábios carnudos, molhados, ansiosos...
Invadir com minha língua a sua numa guerra louca de prazer!
Sugar todo sabor o frescor desse beijo...
Preciso fazer amor com você
Deitar sobre seu corpo, sentir seu peso todo sobre mim...
Tirar sua roupa, deslizar minhas mãos num carinho sem fim...
Te agarrar, jogar na cama e sentir seu sexo dentro de mim!
Invadindo-me, tomando, me fazendo tua...
Derramar seu líquido até o fim...
Meu desejo é louco e desvairado, necessito ter você pra mim!
Me devorando, excitando...
Satisfazer nossos corpos assim...
Meu amor é poderoso, quero, desejo, preciso...
E terei você para mim!...

domingo, 12 de setembro de 2010

BARATOS AFINS...: Você Pode Tudo

BARATOS AFINS...: Você Pode Tudo: " Coloque teus sonhos deitados na nossa cama e realize-os assim que deitarmos. Jogue teus cabelos em meu peito e me deixe tomar conta de..."